De Bacharel em Direito para Desenvolvedora de Software
Conheça a história da Fabrina Nunes, formada em Direito, fez a transição de carreira e hoje é Desenvolvedora Back-end!

Olá mundo! Você pode se introduzir para nós?
Oi Brasil! Meu nome é Fabrina, tenho 28 anos e sou de Floripa!
Sou formada em Direito, mas só atuei como estagiária na área e atualmente eu sou dev trainee na LinkApi.
Em um mundo onde não existe pandemia, eu amo ir para a praia, ler livros, ver séries e passar tempo com a minha cachorra.
Por que você decidiu estudar Direito? Posteriormente, o que te fez querer mudar de carreira e por que escolheu tecnologia?
Quando eu tinha 13/14 anos, decidi que seria juíza e para isso acontecer, eu deveria cursar Direito, então, desde sempre eu tinha certeza da minha trajetória.
Em 2019, no meu último ano da faculdade, eu comecei a pensar na minha carreira e percebi que o Direito, pra mim, fazia muito mais sentido na teoria do que na prática. Eu havia idealizado muito o Direito e o cargo de juiz e quando voltei à realidade, eu não me vi mais naquele caminho.
Me formei no final do ano e decidi por tirar um ano "sabático", pra decidir sobre qual rumo tomar. Por ironia do destino a pandemia chegou e fiz tudo menos decidir. Em fevereiro desse ano voltei à morar em Floripa e comecei a pensar sobre o meu futuro. Como eu sempre me via atuando como juíza, eu nunca me imaginei trabalhando em outra área e me vi perdida. É clichê, mas na verdade foi a programação que me escolheu.
Como você descobriu que era possível fazer a transição de carreira e como foi esse processo?
Eu estava em busca de alguma carreira que não tivesse uma graduação como pré-requisito e meu primo que acabou me falando sobre a programação.
Logo de cara a primeira coisa que me interessou foi justamente o fato de ser possível migrar de área sem passar pela faculdade, depois disso comecei a pesquisar a respeito e me interessei pelo front-end, foi assim que iniciei, em maio desse ano, a minha transição de carreira.
Como eu estava desempregada desde fevereiro e não tinha certeza se queria seguir esse caminho, eu passei um bom tempo pesquisando sobre o que e onde estudar, principalmente de graça.
Foi assim que conheci a Digital Innovation One (DIO) e a DevMedia, onde eu tive o meu primeiro contato com a programação. No mês seguinte eu conheci o Curso em Vídeo e a Rocketseat, que são os dois cursos que eu recomendo para todo mundo e participei do Hiring Coders, um bootcamp da Gama Academy e participei da NLW #6 da Rocketseat.
Como foi o processo de conseguir o seu primeiro emprego em tecnologia?
O processo em si teve somente duas dinâmicas em grupo, fora dos testes lógicos que foram feitos no site e a análise de currículo. Eu apliquei pra vaga no início de junho e somente no início de julho tivemos a primeira dinâmica.
Como a vaga era pra formação, a empresa se preocupou muito mais com as soft-skills, então na primeira dinâmica, que foi feita pelo pessoal do RH, foram feitas perguntas mais genéricas, já a segunda dinâmica foi realizada pelo CTO da empresa, e acredito que ele buscou as pessoas que mais se identificavam com a cultura da empresa.
Durante o processo, o que me ajudou foi buscar saber mais a respeito da empresa, demostrar a eles que eu me adequava a vaga, sempre tentar se proativa e comunicativa.
Quais decisões você acredita que são importantes tomar, para alguém que está pensando em fazer a transição de carreira?
Acredito que a primeira decisão é escolher qual área seguir, pois os caminhos são distintos, e coletar o maior número de informações sobre essa área, assim a pessoa já sabe qual caminho seguir quando decidir fazer a transição de carreira. Além disso, é importante manter o foco, não desistir e praticar muito.
Para as pessoas da mesma formação acadêmica que a sua e que estão pensando em fazer a transição de carreira, quais dicas você dá a elas?
Acredito que quem pensa em fazer transição de carreira é porque não está satisfeita com a sua atual situação, então a minha dica é simplesmente focar na transição.
Muitas pessoas ficam inseguras de trocar de profissão, mas penso que ninguém merece continuar em um trabalho que não lhe traga felicidade. O quanto antes você iniciar a transição, mais cedo você migrará de carreira, então, se der medo, vá com medo mesmo. Sair da nossa zona de conforto nos faz crescer.
Como é seu dia a dia no trabalho?
No Direito eu tive o azar de ter chefes que não me davam oportunidade de crescer e adquirir mais conhecimentos, em alguns momento acaba fazendo atividades administrativas que não agregavam na minha carreira.
Inclusive, esse foi um ponto importante e determinante para entrar na LinkApi. Atualmente, como trainee, temos reuniões todos os dias de manhã, para alinhar as atividades feitas por cada integrante para podermos planejar os próximos passos. Durante o dia nós fazemos pesquisas a respeito do projeto que devemos apresentar no fim do programa de treinamento, então ainda não entramos na parte de codar por horas.
Quais são seus planos para o futuro em relação a sua carreira profissional?
Meu principal plano é ter uma carreira internacional e poder atuar fora do Brasil. Pensando em algo mais amplo, eu planejo poder ajudar e incentivar as mulheres a entrarem no mundo tech.
Gostou da entrevista e quer falar com a Fabrina? Chama ela no linkedin!
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